30 de outubro de 2014
Até logo
De toda forma, o aviso é que não vou escrever por um tempo, porque eu não tô exatamente feliz com algumas coisas e porque tá me parecendo sem propósito escrever sobre os mesmos assuntos que sempre fico patinando em volta e que, embora o blog seja meu, ninguém é obrigado a entrar aqui e ler ladainhas.
Eu tô decepcionada com algumas coisas e isso reflete muito aqui, acaba por ficar pessoal demais além do que gostaria, porque eu vazo sensações e sentimentos, daí fica só essa lamuria.
Já me falaram que penso demais, isso poderia ser algo bom, mas como só penso coisas ruins, estrago tudo. Já me falaram que eu patino nos meus problemas, que devo agir mais e falar menos, eu concordo e também quero paz porque tô cansada de apanhar.
A intenção não é usar de coitadismo, mas eu realmente tenho a sensação que toda minha forma de lidar com a vida é errada, é muito difícil tentar mudar algumas coisas, não é tão simples como eu achava que seria, não é. Mas eu estou cansada de me sentir tão torta, tão azeda, tão negativa, tão deprimida para quem eu amo. Eu não gosto da forma que sou vista, não gosto do que tá acontecendo e acho que isso tudo reflete aqui também, então eu vou me calar, coisa que já devia ter feito faz tempo.
Vou escrever pra mim e ler sozinha até chegar em alguma conclusão. Valeu quem leu até aqui e inclusive por alguns tantos comentários que me ajudaram.
:*
A pressão e a necessidade de saber
29 de outubro de 2014
A outra forma que conheço de lidar é dormindo, coisa que devo fazer logo mais.
Embora tem um choro preso que não sei
nem como chorar.
Um querer sem cabimento
23 de outubro de 2014
Miscelânea
15 de outubro de 2014
Medinho
13 de outubro de 2014
Esses dias
Eu sei que consegui bastante coisas, sei dos meus méritos, mas parece que de repente ficou parecendo tudo meio bobo e eu só consigo pensar em tudo o que ainda não consegui.
Eu vou fazer 33 anos, é estranho. Espero que amanhã eu acorde mais animada.
8 de outubro de 2014
3 de outubro de 2014
1 de outubro de 2014
29 de setembro de 2014
Vontades, sonhos e derivados
Eu tenho visto móveis e utensílios de cozinha. Eu me apaixono por eles e fico imaginando minha vida nesse apartamento imaginário que eu gostaria de morar.
Eu tenho pensado em como seria chegar nesse canto depois de um dia de trabalho, em como seria optar ou não por cozinhar todo dia. Fico pensando como seria lavar minha roupa sozinha e, acima de tudo, eu penso muito, mas muito mesmo, em como eu vou conseguir isso tudo.
Mas eu ainda não sei, só sei que hoje eu me apaixonei por uma cama. Ela já faz parte do meu imaginário. Ela é linda, tão linda que eu até me arriscaria a pagar prestações por ela. Se eu fecho os olhos, consigo me imaginar chegando em casa, tirando a roupa, tomando banho e me jogando nela.
Certas vontades não têm senso de realidade, se elas não são condizentes de forma prática com a sua própria vida, possivelmente vão morrer no campo das vontades, dos sonhos e tal.
27 de setembro de 2014
Egocêntricamente eu
É falta de maturidade desejar ser primeira pessoa do plural em algumas coisas, falta de noção, falta de bom senso talvez e também excesso de expectativa, com uma pitada de inexperiência.
Falta de visão em perceber que algumas coisas, não importe o tempo que passe, serão, invariavelmente, coisas suas, que resultarão dos seus esforços e unicamente de sua vontade.
Eu preciso e vou. Parece quase simples afinal.
25 de setembro de 2014
Sim, rezando para santo, porque aprendi com o Auto da Compadecida que são eles que fazem o intermédio até deus. Não devemos pedir para deus, é quase arrogância. Como pedir aumento, você pede para seu chefe e não para o dono da empresa, entendeu? Então.
Aliás, lembrei de João Grilo, quando ele diz que tá cansado da agonia de ficar rico, ficar pobre, ficar rico, ficar pobre. Quase eu esses dias, tô feliz, tô triste, tô feliz, tô triste.
Porque eu tô assim? Não sei, só sei que tô assim, meio Chicó com João Grilo.
23 de setembro de 2014
Fácil como andar de bicicleta
Eu não cai, mas também não andei, a novidade da vez foi apenas que eu fiquei total desestabilizada, como ainda estou e chorei. Chorei muito. Agora mesmo escrevendo, eu choro.
Me lembrei da segunda vez que tentei dirigir um carro e, na época, ao ter dificuldade, eu escutei "mas é tão fácil, porque você não consegue?".
Não sei porque eu não consigo fazer todas essas coisas fáceis que todo mundo faz, não sei porque eu viro o guidão quando não deveria, nem porque eu não consigo me equilibrar, mas eu sei porque eu chorei hoje.
Um pouco por vergonha de não conseguir, um pouco por decepção e por frustração. Afinal o ditado "fácil como andar de bicicleta" no meu caso é fácil para fazer marmanja de quase 33 anos se sentir meio inapta na arte do equilíbrio, meio besta, eu sei.
Fico pensando que aprender a andar de bicicleta tá parecendo minhas sessões de terapia, muita dificuldade em conseguir equilibrar, é choro, é dor e tombos.
Minha perna tá roxa, porque eu meti o pedal nela. A diferença da terapia é que meu corpo não mostrava sinais das minhas falhas.
C'est la vie.
22 de setembro de 2014
A estranheza de algo bom
É estranho que, do nada, tanta coisa mudou, continue mudando e que eu continue gostando.
É tanta estranheza boa que às vezes prendo a respiração com medo do que virá de ruim. Eu sei, você fala que eu não devo pensar nessas coisas, mas eu penso, eu sinto e escrevo como forma de tentar colocar pra fora, para sair da minha cabeça e ficar apenas aqui.
18 de setembro de 2014
Concomitantemente
Na verdade é uma mistura de medo com culpa.
Culpa por não ter me controlado e medo de causar mais canseira do que alegria.
Daí eu fico meio flutuando entre esses sentimentos.
Falta menos de um mês para o meu aniversário, mas eu sei que isso não é inferno astral. Uma pena, tão mais fácil poder culpar fatores externos incontroláveis.
Mas não, eu sei que sou eu. Apenas eu com toda consciência de que posso mudar e com toda consciência de que posso falhar.
Ambos vêm acontecendo, mudanças e falhas. Quase concomitantemente.
Concomitantemente é uma palavra muito feia.
Seria bom se pudéssemos reduzir algumas coisas às palavras, por exemplo, medo seria apenas uma palavra curta e culpa seria só uma palavra feia.
Embora nessa lógica, amor seria só uma palavra bonita, companheirismo uma palavra pouca usada e alegria seria só uma palavra para rimar com dia.
Melhor deixar como está, melhor que palavras e sentimentos sejam usados concomitantemente. Não rimou, mas pelo menos consegui um bom uso para uma palavra tão feia.
6 de setembro de 2014
27 de agosto de 2014
Basta não ser
12 de agosto de 2014
Um corpo sem adversativa
8 de agosto de 2014
A culpa
7 de agosto de 2014
Sobre ser SP
4 de agosto de 2014
Quem muito ri
Eu acordei hoje tão feliz, tão bem humorada, sobretudo para uma segunda-feira. Tô aqui pensando no ditado que diz que quem muito ri, acaba chorando.
Os ditados existem por um motivo, né?
31 de julho de 2014
A maior mentira já inventada e perpetuada, inclusive por mim, é a que devemos ser nós mesmos.
É mentira.
Não seja você mesmo se for inseguro e carente.
Não seja você mesmo se sentir ciúme e medo.
Não seja você mesmo se não for capaz de lidar sozinho com seus sentimentos.
Não seja assim, seja de outra forma. Seja melhor, mude.
29 de julho de 2014
Tem que ter traquejo
26 de julho de 2014
É ruim
O melhor a fazer
- Você não se cansa?
Ele olhou para baixo, pensou um pouco.
- Canso, eu me canso.
Ela olhou pra ele, suspirou e sorriu. Mesmo se esforçando, mesmo lutando para ser melhor, para ser mais positiva, uma pessoa mais leve, inevitavelmente ela cansava quem queria bem.
Ela sorriu e foi dormir, era o melhor a fazer.
21 de julho de 2014
O caminho inverso
18 de julho de 2014
Um arquipélago de amigos
17 de julho de 2014
Passaporte
A parte irônica do meu dia é que mesmo quando tento fazer o certo, eu erro.
Erro feio, erro rude.
De boa intenção o inferno tá cheio e pelo visto meu passaporte já tá carimbado.
16 de julho de 2014
A verdade é uma corda
Mesmo sabendo que a verdade é sempre o melhor negócio, às vezes eu fico insegura em fazer uso dela.
Acabo pensando nos tantos avisos que já tive para não ir por esse caminho. Que o ideal é pelo menos esconder o que se sente/pensa. Que o ideal é não transparecer medo ou insegurança.
Tudo isso baseado na ideia de que ninguém gosta de ter alguém fraco ao seu lado e mostrar os próprios monstros, por mais fortes que eles sejam, só remete à fraqueza e falta de controle.
A verdade até pode ser corda para se enforcar, mas também pode ser a corda para te puxar de um buraco.
Eu consegui marcar homeopata para amanhã, espero que ela tenha uma corda, vou pedir ajuda para amarrar uns monstros.
Ps. (atualizando às 23h46)
Pensando bem, é para se enforcar, melhor mesmo pegar o caminho indicado faz tempo. Talvez nem sempre a maioria seja burra, né? Vamos lá, já mudei tanta coisa, eu consigo mais uma. Boa sorte pra mim.
15 de julho de 2014
Amém
13 de julho de 2014
Eu sonhei que algo que incomodava, mas que em hipótese alguma poderia ser dito.
Como se faz para desapegar de pensamentos?
Como se faz quando você acorda às 6h de um domingo com um pesadelo que não têm solução?
Como se faz? Como eu faço? Aliás, faço ou finjo que não é comigo? Tudo realmente precisa de uma explicação, de uma análise?
Será que é exagero meu ou só falta de jogo de cintura?
Eu vou tentar dormir mais um pouco, espero que não sonhe com nada.
12 de julho de 2014
Meu papel
De tudo, o que mais me assustou foi perceber que, talvez, eu viva uma espécie de deja vu meio torto. Por toda a minha vida eu fui a pessoa com medo de me comprometer e sofri sérias cobranças por isso, hoje, lembrando de algumas coisas, vejo que o meu papel foi invertido e percebi que é um péssimo papel a se interpretar.
Eu não quero protagonizar esse papel na minha carreira.
Ps.
Depois de escrever e ler, fiquei pensando em qual poderia ser o lado bom disso tudo, afinal, falam que tudo tem esse viés, né? Continuo pensando.
10 de julho de 2014
Antes
1 de julho de 2014
Um compêndio e um pinguim
Eu voltei a fazer esteira, isso me deixa bem, ainda me dá uma preguiça do caralho, mas me deixa bem quando eu termino. Eu durmo melhor, me sinto mais feliz e mais disposta. Acho que isso é positivo.
Tá rolando a Copa aqui no Brasil e eu tô achando bem legal. O último jogo do Brasil senti um misto de emoção do tipo "nossa, vou morrer" com "meu deus do céu que alegria" e fiquei pensando que seria uma boa definição da minha vida em alguns momentos, com uma dose de drama, claro.
30 de junho de 2014
O tatu e o coração
26 de junho de 2014
Ps.
Não teve jeito, eu lutei o dia todo, mas acabei comendo o pedaço de bolo que aquele sentimento besta ofereceu.
Agora ele tá aqui no quarto comigo, falando um monte e ocupando metade da minha cama.
Eu só peço que ele durma logo, assim eu durmo também.
Bolo no final da tarde
23 de junho de 2014
Fingi na hora de rir
21 de junho de 2014
Florescer
As flores não competem entre si, elas simplesmente florescem, foi o que li dias desses, é bonito, né?
Gostaria de ter essa coisa de flor, não que eu esteja competindo, mas essa calma de apenas ser, essa leveza.
Meus dias estão estranhos, minha semana foi complicada. Eu não sei o que tá rolando comigo, tenho ficado doente com frequência e isso tem me chateado demais, porque fico tentando entender o que eu fiz de errado, o que tô fazendo, porque meu corpo tá respondendo assim?
O que eu tô ignorando tão sumariamente que tá fazendo meu corpo gritar de todas as formas possíveis?
E cada dia que eu passo mal, parece que perdi algo, perdi exatamente a chance de estar bem e eu sinto que isso tudo é culpa minha, como se eu merecesse de alguma forma, como se eu fosse fraca demais para falar o que me incomoda e permitir que meu corpo adoeça.
E às vezes, em madrugadas assim, que eu sinto falta de falar com alguém que não me julgue, eu sinto falta da Sandra, sinto falta das terças-feiras, sinto falta de estar bem como estava antes.
Só florescer, sabe? Eu não sei o que tá acontecendo comigo, não sei mesmo. Mas ando com a sensação frequente de que tô fazendo algo muito errado.