20 de outubro de 2011

You can't

Atualmente eu tenho vários motivos para estar super feliz, sorrindo, quase cantando por aí. Mas acontece que basta uma coisa para me deixar mal, uma coisa que não deveria me afetar, porque já machucou antes e eu tinha prometido não deixar machucar de novo, mas eu minto pra mim mesma com uma habilidade incrível, tão incrível quanto a habilidade que tenho em me enfiar em situações altamente destrutivas.

No final a coisa é simples, se você me machuca é porque eu deixo, porque eu finjo que aguento, finjo que sou forte, porque eu odeio admitir que dói pra caralho seu comportamento, mas a minha covardia é tanta que eu nem consigo dizer isso a você, eu escrevo aqui sabendo que você nunca vai ler e, se ler, vai fingir que não leu, assim como eu que vou fingir que não escrevi.

É tudo tão surreal quanto acordar um dia feliz da vida ouvindo Little Joy para de noite ouvir Smiths e chorar sozinha com raiva de si mesma, mas para tentar mudar, vou procurar fazer como a querida da Renata, vou parar de fazer o Morrisey para tentar fazer o Mick.



6 de outubro de 2011

10.000 claps


O que você não percebe é que se integro a plateia e bato palmas em sua direção, o faço porque gosto de ver você, arrogante como é, expor sua fragilidade na necessidade em ser querido.






2 de outubro de 2011

soad

Bom mesmo é aquele show que te deixa com dor no corpo todo e te faz esquecer, nem que seja por alguns momentos, a dor que não é física, que não é palpável, que não tem Dorflex que ajude.

Torço por uma cartela de shows que sane todas as dores não medicáveis, torço por uma dor mais feliz.



because you never wanna lose... [even the pain]